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sábado, 13 de novembro de 2010

Bakemono - goblin tamuriano

Também conhecidos como Bakemonos, os goblins tamurianos sempre foram uma das ameaças mais constantes aos vilarejos do povo de Lin-Wu. Estas criaturas lembram muito goblins, com baixa estatura, pele esverdeada, orelhas pontudas e dentes afiados, mas são robustos como anões e selvagens como lobos. Tal é a selvageria destes seres que seus grupos são usualmente chamados de matilhas.

Bakemono, direto do Aventuras Orientais

Estas matilhas nutrem um ódio ferrenho pelo povo tamuriano. Estudiosos nunca conseguiram determinar a causa exata disso, mas o fato é que estes seres cruéis sempre atacaram os vilarejos humanos, matando, saqueando e infligindo o máximo de sofrimento que pudessem no processo.

Os tamurianos, por sua vez, sempre caçaram essas criaturas como pragas, eliminando todos os indivíduos encontrados e queimando suas moradas. O fato é que, seja lá quem começou o conflito, ele persistiu por séculos, e o ódio só fez aumentar ao longo desse tempo.

Com o ataque da Tormenta, acreditou-se que estes seres haviam sido extintos, mas agora boatos falam de matilhas  sobrevivendo nas ilhas próximas à Tamu-Ra, nos locais que escaparam da tempestade rubra. E o pior, aparentemente algumas matilhas estão saqueando os barcos tamurianos que voltam para casa!

Bakemono comum - ND 1/2
É um goblin parrudo, geralmente seminu e selvagem como um cão! Geralmente atacam com garras e dentes matando os odiados humanos e saqueando o que puderem! Formam a maior parte das tribos ou matilhas bakemonos e eventualmente acompanham Onis como se fossem animais de estimação.
Monstro 2 médio
12 PVs. Desl. 6m. Ini +2.
Sentidos: Percepção +6, faro, visão no escuro.
CA 13 (+1 Natural, +1 Nível, +1 Des)
Ataque corpo-a-corpo garras +3 (+1/+1) 1d6+3
Fort +3 Reflx +2 Von +1
For 15 Des 12 Con 15 Int 6 Sab 10 Car 8
Talentos e perícias: Vitalidade, Percepção +6, Furtividade +4.
Ataques especiais: bakemonos liderados por  um bakemono samurai ou outra liderança inteligente possuem ainda os seguintes ataques à distância: azagaia +2 1d6 (x2) ou arco curto +2 1d6 (x2)
Equipamento: nada ou 2d6 azagaias ou arco curto e 2d10+15 flechas.

Bakemono Furioso selvagem - ND 2
São apenas mais parrudos e furiosos que os bakemonos comuns, e por isso costumam liderar as matilhas.
Bakemono Brb4.
54 PVs. Desl. 9m. Ini +4.
Sentidos: Percepção +9, faro, visão no escuro.
CA 17(+1 Des, +2 Nível, +1 natural, +3 Con)
Ataques corpo-a-corpo: garras +7 (+3/+3) 1d6+5
ou tacape +7 1d10+5 (x2)
ou tacape +3 mais mordida +3 1d6+5
ou tacape com ataque poderoso +5 1d10+9
Fort +7 Reflx +4 Von +2
For 16 Des 12 Con 16 Int 6 Sab 10 Car 8
Talentos e perícias: casca grossa, ataque poderoso, Percepção +9, Sobrevivência +9, Furtividade +5.
Habilidades especiais: Fúria 2/dia (8 rodadas), Esquiva sobrenatural (não fica desprevenido).
Equipamento: Tacape. Só.

Bakemono samurai - ND3
Alguns destes seres infectos, devido ao contato com Onis e outras criaturas mais inteligentes, acabam por incorporar traços civilizados (e até tamuranianos) em sua personalidade e modo de vida. Estes "samurais" são guerreiros disciplinados (para os padrões bakemono) que usando de armas e armaduras roubadas imitam o estilo de luta dos samurais.
Alguns vagam solitários em busca de vingança ou outro objetivo pessoal, mas a maioria acaba assumindo o controle de uma matilha. Estas matilhas tornam-se mais organizadas e seu membros aprendem a usar algumas armas.
Bakemono Gue 5.
55 PVs. Desl. 6m. Ini +12.
Sentidos: Percepção +10, faro, visão no escuro
CA 18 (+1 natural, +5 armadura, +2 nível)
Fort +7 Reflx +2 Von +2
For 16 Des 10 Con 16 Int 10 Sab 10 Car 8
Ataques corpo-a-corpo katana +10 1d10+10 (19-20/x2)
ou katana +6 mais mordida +6 1d6+5
ou katana com ataque poderoso +8 1d10+14
Ataque a distância arco longo +5 1d8 (x3)
Perícias e talentos: foco e especialização em arma (katana), ataque poderoso, ataque com duas mãos, foco em perícia (iniciativa), saque rápido, Percepção +8, Iniciativa +12, Furtividade +0.
Equipamento: couraça e katana roubados.

Táticas em combate
Bakemonos tem o costume de armar emboscadas, esperam os alvos estarem cercados pelos membros da matilha e então atacam como cachorros loucos! Quando liderados por samurais ou onis inteligentes eles ainda cercarão os alvos, mas começarão atacando à distância antes de combater corpo-a-corpo.
Invadindo vilarejos eles começam ateando fogo e depois atacam furiosamente e sem muita ordem.

Traços raciais (condensados)
+4 con, +2 for, -2 int
Armadura natural +1
Armas naturais: garras e mordida 1d6
Deslocamento 6m, mas bakemonos não tem seu deslocamento reduzido por armadura ou excesso de carga
Visão no escuro, faro
+2 em testes de furtividade, sobrevivência e percepção
+4 em testes de fortitude contra venenos
(Sim essa raça está apelona! Use apenas como monstro mesmo!)

Notas de criação ... ou imitação

Estes carinhas foram baseados nos bakemonos do Aventuras Orientais, mas de modo bem livre. Eu aproveitei todo o conceito, mas nas regras fui seguindo o que eu achava melhor.

Eu sei que o adjetivo pátrio oficial de Tamu-Ra é tamuraniano, mas acho que soa muito mal. Eu sempre falei tamuriano e vou escrever assim a partir de agora. Acho que a galera do Área de Tormenta também têm usado essa forma por sinal.

Em posts futuros eu trago mais monstros com inspiração oriental, ou não.

3 comentários:

  1. Renan "Slay Thundercloud"13 de novembro de 2010 às 22:23

    Muito bom, pensei em adapta-los antes do Tako mas ai quis aproveitar a imagem do polvo samurai xD

    Indo pra questão de Tamuriano e Tamuraniano eu sempre achei que era a primeira opção só agora que comentou que percebi que falo errado desde que conheci o cenário >.>

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  2. Uai, não era tamuriano mesmo?

    Olha só. Não lembro qual livro de Tormenta eu li, mas acho que em Tamu-ra bakemonos eram o equivalente aos orcs.

    Não que entre "goblin parrudo" e orc mude muita coisa...

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  3. Olha aí, não me lembrava desses caras sendo citados no material de Tormenta...

    Mas bem, se o nome bakemono já são os orcs dá pra usar esses caras só como goblin tamuriano mesmo.
    Ou inventar um nome que pareça oriental

    "goburin" por exemplo (que nada mais é que um japonês tentando falar a palavra goblin).

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